Você já deve ter ouvido falar que quem estuda mais, vive mais. Pois bem, o estudo e a saúde estão diretamente ligados em diversos aspectos. São inúmeras as pesquisas que comprovam os benefícios do processo contínuo de aprendizagem, que, a partir da ativação de novas conexões neuronais, propiciam melhorias na qualidade de vida.
Porém, muita gente não sabe que o cérebro na terceira idade também pode e deve se exercitar. Além de contribuir para manter ativos a mente e o corpo do idoso, o aprendizado melhora significativamente sua qualidade de vida e participação social.
Aprender é benéfico em todas as fases da vida. Para alguns, é uma maneira de manter-se na ativa. Para outros, é o sonho de fazer a segunda graduação ou até mesmo a primeira.
Existe uma crença limitante de que a idade é um problema para quem quer começar algo novo e que idosos estudando é um mito. Os 15,5 mil idosos que se inscreveram para o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) em 2014 mostram o contrário. Aprender é benéfico em todas as fases da vida e não seria diferente na terceira idade.
Saiba mais sobre a importância dos estudos na terceira idade
A longevidade da população transformou diversos aspectos da sociedade atual e jogou luz no fenômeno mundial do envelhecimento. Assim, estudar e adquirir novos conhecimentos na terceira idade destacou-se como um grande aliado para estimular a mente. Além disso, é uma maneira de:
Integrar-se na sociedade atual, já que o mundo está em constante evolução, e acompanhar essas mudanças é fundamental para a sensação de pertencimento à sociedade. Aprender coisas novas ajuda os idosos a se manterem atualizados e a participar de discussões e atividades contemporâneas.
Promover dignidade física e mental. O aprendizado contínuo é um fator essencial para manter a dignidade física e mental. Desafiar o cérebro por meio do estudo ajuda a preservar a clareza mental e a capacidade cognitiva. Além disso, manter-se ativo intelectualmente reduz a sensação de ociosidade que pode surgir após a aposentadoria.
Bem-estar socioemocional, a aquisição de conhecimento na terceira idade também contribui para o bem-estar socioemocional. A interação com colegas de estudo, a sensação de conquista ao adquirir novas habilidades e o estímulo intelectual geralmente resultam em uma vida mais satisfatória.
Aumentar a capacidade de permitir novas associações. O aprendizado nesta idade estimula a capacidade de criar associações entre diferentes áreas do conhecimento. Isso pode levar a insights e descobertas únicas, promovendo um senso de realização e satisfação pessoal.
Fora isso, continuar aprendendo na terceira idade reduz a ansiedade e aprimora a atenção. Devido a esses, dentre outros fatores, os idosos procuram no aprendizado uma via para aumentar a expectativa e qualidade de vida.
Em resumo, a terceira idade não é o fim, mas sim uma nova fase cheia de oportunidades e desafios. A busca constante por conhecimento não só mantém a mente afiada, mas também nutre o espírito e amplia a visão de mundo. O aprendizado contínuo é uma jornada repleta de benefícios, desde a sensação de realização pessoal até a promoção da saúde mental e emocional.
É inspirador ver que a educação na terceira idade deixou de ser uma raridade e se tornou uma prática comum. Idosos que retornam às salas de aula desafiam estereótipos e provam que nunca é tarde para aprender. Eles mostram que, independentemente da idade, o potencial de desenvolvimento humano é ilimitado.